05 maio, 2006

Anarquia ou Liberdade?



O Direito é um sinal da insuficiência da consciência humana tal como ela está, no estádio em que está. A necessidade de regrar os direitos e deveres do indivíduo, admito, desconcerta-me. Não posso deixar de me sentir desconsertada diante da necessidade de haver Cartas, Tratados e Constituições para lembrar os direitos das pessoas, dos seres. Não deixo de ficar desconcertada por verificar a indispensabilidade de um papel para fixar que o direito à Vida é imperioso, de que as crianças têm o direito de serem amadas ou de que os animais devem ser tratados com respeito.

Reconheço a necessidade de todos estes compêndios de advertência, fixação e veiculação dos direitos e deveres dos indivíduos. Contudo, não deixa de ser desolador constatar que é preciso haver leis que têm de funcionar como lembretes e ao mesmo tempo como dissuasores ou ameaças: não mates, ok? Não roubes, que é feio! Não maltrates, que não é justo! Ou então... bem, serás ser punido com...


Entendo a anarquia não como uma rebaldaria ou ausência de Lei, mas como o exercício da Grande Liberdade. Curiosamente, o Islão (que não é o bicho papão que o Ocidente pinta) continua à espera do Íman, do profeta que libertará seu povo do Livro. O Íman será revelado por Deus e, um dia, quando o Homem for capaz, deixará de precisar desse mesmo Livro para regrar a sua conduta!
Pode ser uma questão de fé, pode chamar-se-lhe utopia, mas acredito: um dia não precisaremos do Direito... bastar-nos-à a nossa Consciência!


A Natureza precisa do Direito? Não!


A Natureza e o Cosmos, e inclusive, o nosso próprio corpo respondem a uma ordem intrínseca que regula per se o seu justo funcionamento. E ninguém pode negar que, sem a intervenção humana, a Natureza retomaria a sua harmonia original.


Esta é a minha anarquia - a da liberdade fundada na Consciência! E repito, tal como escreveu Elisa Lucinda e declamou Ana Carolina: “Minha esperança é imortal... imortal! Sei que não vai dar para mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar para mudar o final!”

E tu, no que acreditas?

50 comentários:

Anónimo disse...

A anarquia é a responsabilidade. Ser responsável é ser por mim e pelos outros. Ser anarca é o Caminho. Jesus foi um anarca, que levou a sua anarquia para o sentido mistico da vida, Buda foi um anarca comodista, solitário, nem todos os que se dizem anarquistas o são e muitos que nem sabem o que é a anarquia a praticam. Basta ser responsável, ser humano como todos os animais, lidar com a vida como os poetas e sentir a alegria das crianças. Depois disso, quem precisa de outras leis, além das suas, das imutáveis leis do Amor???
Beijos amiga

sa.ra disse...

Olá harryhaller!
obrigada pela tua visita!
disseste:
«...embora tenham existido ao longo da História da humanidade, poucas ,muito poucas consciências, mas suficientes, para trazer luz ao mundo.»
respondo: :)

um abraço!
tem um bom fim-de-semana!

sa.ra disse...

É isso amiga! responsabilidade!
ehehehhe!
estava no messenger a escrever-te e ainda não tinha lido o teu commnent...
a minha última deixa foi: a redenção do Amor!
e com Amor nos ficamos, e ficamos muito bem!!!!
beijinhos!

Maria Azenha disse...

um post verdadeiramente importante.
A Consciência humana vai evoluir para esse Ponto.



Bom fim de semana,

bjs,

***maat

sa.ra disse...

Beijinho para ti Maat!
bom fim-de-semana e feliz dia da MÃE!

Hata_ mãe - até que a minha morte nos separe Hugo ! disse...

Um beijo Sa.ra

Bom fim de semana.

sa.ra disse...

Olá NOITE!
estive à sua espera... ía deixa-lhe aqui um beijo e um abraço!

bom fim-de-semana e um dia da Mãe
quentinho!

beijos!

Desambientado disse...

Fantásticos posts. Tanto este como todos os outros que ainda não tinha lido.

Este toca-me especialmente, porque me obriga a dar uma resposta, a pensar e a interagir.

Acredito no homem perfeito. Acredito na perfeição. Tal como tu sou utópico e confundo liberdade com anarquia.

Um bom fim de semana.

sa.ra disse...

meu amigo Desambientado!

ainda bem que dizes "confundo".... que essa coisa de confudir é da família de funfir e infundir ... e gosto desta proximidade ... desta particularidade nas semelhanças... entre coisas e pessoas!

obrigada pela tua visita!
beijinhos!
e bom fim-de-semana!

greentea disse...

LAMENTAVELMENTE temos de ter Códigos para tudo quanto há - apetecia-me fazer como às Receitas dos bolos e da Cozinha - leio as primeiras linhas e depois faço à minha moda, sem livro e de cada vez faço de forma diferente...
Claro que tenho de respeitar o Codigo da Estrada e os limites de velocidade e outros Códigos
mas muitos desses escritos estão já na nossa mente , no nosso coração.
A Natureza e o Cosmos têm os seus próprios códigos, livres, são livres - era assim que nós deviamos agir tb.
Tal como devia ser desnecessário o Dia da Mãe ou da Mulher ou da Criança...
MAS ... fica o mas , amargo e silencioso.

E tem um grande fim de semana, MÃE e MULHER como és!
Beijinhos.

sa.ra disse...

Beijinhos Greentea-mãe-mulher!!!!

sabes, a mim não me incomoda que se celebre o dia da mãe, ou o dias de outras coisas!
é como celebrar os aniversários... coisas que marcam ou marcaram momentos, que mesmo na sua violência, perpertaram algo bom!

sobre o Direito, acho que é mesmo uma insuficiência!
ou, espero, uma falta de agilidade... antes de andar o bebé arrasta-se... tem de segurar-se a alguma coisa... mas um dia cresce!
tenho fé!

bjs!
dias felizes!

sa.ra disse...

escrevi perpertaram e não era isso que que tinha em mente, mas DESPERTARAM!!!!

desculpa!

Logos disse...

Olá Sa.ra

As minhas desculpas por não dar sinal de vida, mas nos ultimos dias o trabalho tem-me tirado muito tempo. Tenho imprimido os seus textos e lido fora daqui. Luz, muita luz e é disso que o Homem necessita.

Um bom fim de semana e agradeço a sua presença, com os meus votos de obrigado.

Aprendiz de Viajante disse...

bom... escrevi um comentário... mas evaporou-se!!!

Só para dizer que acredito em bons ventos, acredito na esperança e em bons finais.

Um bjo e bom fds

mitro disse...

Uma esperança imortal é uma que nunca se concretiza, porque quando o que esperamos acontece, já não é preciso mais esperança.
Assim ao contrário da minha esperança, eu quero ser imortal para ver a mudança acontecer, mesmo que demore...

as velas ardem ate ao fim disse...

Liberdade anarquizada aqui para esta mesa.bjos

kelly disse...

Arrepiei-me até às entranhas e das entranhas de volta à pele. Estive assim durante mais uns momentos. Ainda não recuperei totalmente, para dizer a verdade! A anarquia de que falas não é a da dicionário, falas da verdadeira, da íntima, da responsabilidade máxima, de cada um de nós, com os olhos no plural.
Se na adolescência andei pelas ruas, reuni em lugares estranhos, participei em encontros libertários, montei uma distribuidora e acreditei que só a anarquia fazia sentido, passado pouco tempo percebi... que fazia sentido - todo o sentido do mundo - mas não ali nem naquele tempo. O tempo não era aquele (este)! É este o mundo em que vivo e sei que não é capaz de sobreviver sem as tais Cartas e Orientações/Proibições. Naturalmente. Tenho pena que não possa ser já, mas acredito profundamente que só quando nos pudermos libertar dessas leis, dos governos, teremos crescido o suficiente. Essas leis nada mais são do que muletas, de que a nossa sociedade precisa ainda.
Um sinal muito claro da fragilidade da “democracia” em Portugal é o Ponto 4 do Artigo 46.º da Constituição Portuguesa (Liberdade de associação): “Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.” Se estivessemos tão seguros, não necessitaríamos de tais proibições.
Basta atentarmos em algumas verdades muito concretas para percebermos que o caminho se deve fazer pela positiva e não pela negação/proibição/des-inscrição: nomeadamente em relação ao trabalho e à solidariedade social: se cada um fizesse melhor aquilo que sabe fazer bem, todos produziríamos o suficiente para compensar as dificuldades que outros “nós” têm. Em relação ao encarceramento (acho que bloguei sobre isto, mas não me lembro quando!) Loïc Wacquant afirma: “Não sei em Portugal, mas na Califórnia são precisos 28 mil dólares por ano para manter uma pessoa atrás das grades. O salário mínimo é 13 mil dólares por ano.”
Passo a passo
(desculpa quaisquer confusões, mas ainda estou arrepiada, de mãos quentes e pés gelados)

Teresa Durães disse...

(o que vou escrever não sei se vão gostar)

Natureza e as leis da Natureza:
- Uma cadela muitas vezes come os cachorros. Noutras é o macho que ataca as crias.
- Os pássaros comem muitas vezes os ovos, matando a possibilidade de as aves nascerem.
- Muitas manadas deixam para trás os animais mais velhos quando existe necessidade de se deslocarem rapidamente por causa do inverno
- Quando não existe comida suficiente as mães optam por dar apenas às crias mais fortes porque a probabilidade destas sobreviverem é maior.
- Quando o número de crias é maior do que o número de tetas num mamífero, os irmãos lutam entre si e o mais fraco não come, acabando por morrer.

Estes são alguns exemplos da Natureza. A lei do mais forte. Não protegem nem os velhos, nem os feridos, nem os mais fracos.

É só para reflectirem porque, desculpem-me, as palavras são bonitas mas por pior que tratemos das pessoas de 3ª idade, penso que ainda não as deixamos abandonadas num deserto à espera da morte (nem os deficientes, nem os mais fracos)

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

A natureza é o princípio do direito...

Estranhamente não vejo a natureza sem suas leis 'naturalmente' impostas e essas, são também bem anárquicas. Por vezes, cruéis. A natureza impõe seus limites e há entre esse meio, os intransponíveis territórios e o preço a ser pago pelo delito da invasão ou das tempestuosas manifestações, é feito em muitas vezes, com a vida e com o que há nesse mesmo chão. Viver não é fácil e nem nunca foi algo harmonioso e isso, em nenhuma célula que compõe a crosta da terra, mas no entanto, há o que mais se sobressai e que está no topo de toda a cadeia e essa posição, não lhe foi dada por mérito e sim, por responsabilidade e ao que me parece, essa mesma que por um erro qualquer de cáculo, não foi e não é merecida. O ser humano é por si só, um cruel invasor. Desrespeita limites e invade propositalmente. Somos sabedores que humanos são de todas as espécies, a pior. Isso de modo geral. No entanto, há os que asseguram que a esperança continue sendo algo imortal e isso, pelo fato de que ELA, a esperança, continuará a existir enquanto o ser humano mantiver sua postural natural de agressor e invasor, diante do meio e de tudo que o rodeia.

Eu respondi aos teus comentários em meu blog e te agradeço por me visitares. Percebo que de fato gostaste de Eliza Lucinda e se desejares te mandarei o arquivo com o poema. Bastará que tu me deixe teu contato.

Beijinhos de bom final de semana!!!
ò,ó

Isabel José António disse...

Sa.ra

Peço desculpa mas o comentário que queria pôr aqui, saíu trocado e foi parar, por um lamentável lapso, no post anterior.

Peço desculpa. Mas se quiseres vai lá ver .

Bom fim de semana

José António

Tetracloro disse...

As leis têm a sua razão para existir... infelizmente. Se toda a gente pensasse como tu Sa.ra se calhar não eram precisas tantas leis, mas mesmo assim era preciso haver leis.

Não sou defensor das leis mas ainda temos muito que evoluir para podermos atingir essas tuas ideias visionárias.

Infelizmente como diria Nietzche, "o homem tem mais de macaco do que o próprio macaco".

Beijinho.

Memória transparente disse...

Acredito em mim, porque venho com uma Esperança Imortal...

Acreditem, em cada um de vós!

Beijinhos.
Feliz fim de semana.

Teresa Durães disse...

José António:

Por mais bárbaro que pareça, Lei da Natureza é deixar morrer á fome quem tem fome pois só assim se consgue o equilibrio entre as espécies. Deixar morrer os mais fracos para que sobrevivam os fortes e a espécie se apure. Isto é a lei dos Leões, elefantes, coelhos, formigas, mosquitos, etc.

São as Leis da natureza - equilíbrio. O Ser Humano quis transgredi-las. Agora é uma aberração. Com uma catástrofe o equilibrio voltará. O Ser Humano não é o principal. O universo vive há demasiado tempo comparado com o tempo do Homem.

Sou contra todas estas teorias- demasiado centradas no homem, afastadas da Natureza. Desculpem, é a minha forma de pensar. Enquanto dignificarem o ser humano acima de qualquer espécie (a luz, o amor, a sabedoria, e blá blá blá), o resto dos seres vivos vão continuar a morrer nas nossas mãos.

Não vos vou dizer que não gosto do conforto tecnológico mas é egoismo meu perante o resto da natureza.

teresa g. disse...

AS sociedades humanas que viviam em pequenos grupos partilhando recursos escassos sabiam instintivamente que o bem dos outros era o seu bem e o bem da natureza era o seu bem. Sabiam instintivamente da interligação profunda de todas as pessoas e seres. Nós, que com todo o nosso conhecimento perdemos a sabedoria, necessitamos de regras escritas, e nunca são suficientes. Será o nº de leis inversamente proporcional à sabedoria?

Acredito que um dia voltemos a perceber que dependemos dos outros, e que preservar o bem deles é preservar o nosso bem. E que essa também é uma lei da Natureza, aquela que nos garante não só bem-estar como felicidade, a nós que somos seres gregários e possuímos inteligência e imaginação suficientes para usar correctamente os recursos que a natureza nos oferece.

Não sei se é utopia, acho que é uma questão de sobrevivência!
Beijinhos e boa semana!

sa.ra disse...

Olá a todos!
acabei de ler os vossos comentários e estou ... sei lá... estou sem palavras, com tudo o que disseram!
A discussão é entusiasmante e notou-se! fiquei, antes de mais, muito feliz, inclusivamante pela diversidade de abordagens e leituras!

Neste momento não vou poder responder a cada um de vós... li todos! (o do José António, no post abaixo não me passou ao lado, claro!)
... em breve respondo-vos! tenho muito gosto nisso!
obrigada a todos pela forma entusiasmada e afirmativa como responderam, independentemente das posições!

beijnhos!
um dia muito feliz!

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Uma ótima semana!!!
Beijinhos!!!
ò,ó

Anónimo disse...

Algumas das coisas que aqui li fizeram-me lembrar um pequeno diálogo no filme "O tigre e a neve"

- Porquê que existem guerras?
- Porque o mundo começou sem homens e é sem homens que vai terminar.

Ainda bem que existem cartas, tratados e constituições... É pena que ainda assim haja tanto desrespeito pelos outros seres, sejam eles humanos ou não.

Será que vai dar para mudar o final? Estas dúvidas às vezes não são nada animadoras. Mas acho que não podem servir de desculpa para não fazermos nada. Há muita coisa que não podemos mudar. Mas cada um é responsável pelo que é, pelo que faz e pelo que não faz. Por mais pequeno que isso seja, é a marca que deixamos...

sa.ra disse...

Obrigada a todos pela vossa intervenção nesta discussão!


como disse antes, vou responder a todos... acho que vou ter de escrever um post!!!! eheheheh!

beijinhos!

greentea disse...

por onde andas hoje???
tou a ver q cheia de trabalho ...
E eu , nem me fales fiquei sem impressora desde 6ª f e afinal era o tinteiro que não tinha o ship bem.
Vá lá a gente saber e lembrar-se dessas pequenas prováveis avarias.

Boa semana !!

teresa g. disse...

Bom trabalho! Nós esperamos!
E não te esqueças de descansar também :)
Bjo

ordePadamaR disse...

..acredito que não há principio nem fim !

Anarquia ou Liberdade ? - Liberdade.

O problema aqui é que está a levantar uma questão, para a qual existem vários planos de resposta.

Se optar por algo mais terreno, o que as regras sociais determinam, é uma tentativa de balizar a Liberdade, parece óbvio. O bem e o mal são como se sabe conceitos culturais, o que quer dizer em última análise, que a noção do que é bem e mal é diferente para mim e para si, embora ambos estejamos no mesmo caldo cultural. Temos no entanto uma cultura diversa, enquanto indivíduos, valores até, muito possivelmente. Há pois uma grande dose de relatividade.

Se considerar, numa perspectiva metafísica, que o bem e o mal, a liberdade ou a anarquia, são apenas aspectos circunstanciais de uma existência, então tudo fica subjugado ao plano maior, do divino ou do infinito, como achar melhor. A questão neste plano deixa de existir, por irrelevante.

O que nem uma, nem outra hipótese permite, é a desresponsabilização, por isso temos essa entidade pouco definida... Consciência.

E voltamos ao início..como não temos todos o mesmo grau de desenvolvimento…é necessário estabelecer a norma. É que se somos seres espirituais a ter uma experiência terrena, esta aparentemente é a nossa realidade, ou uma das nossas realidades a fazer jus á teoria das múltiplas dimensões, uma das muitas consequências possíveis da mecânica quântica.

Mas é um ponto de vista defensável o seu e subscrevo a mesma inquitação.

ruth iara disse...

Estou deixando um abraço e aguardando novo post, querida.
De vez em quando é bom mudarmos de tática conosco mesmo e infringir as regras que nós mesmos nos impusemos, sendo flexíveis até conosco mesmas. Este é um desafio, como pode ser de vez em quando você achar que tem coments demais para responder no blog e responder com um abraço para todos ou fazer um post resposta.

Tudo de bom! Eu mudei:
http://dedicadoaosamigos.blogspot.com

sa.ra disse...

Olá Ruth!
Obrigada pelo teu carinho e pela tua força!

beijinhos!
tem um dia muito feliz!

sa.ra disse...

ordepadamar,

Obrigada pela sua visita e comentário!
partilho inteiramente a sua visão!
há ainda um longo caminho a percorrer, mas só podemos dar uma passo de cada vez!
:)

(vou visitar o seu lugar, assim que tiver um pouco mais de disponibilidade)

beijo
um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Olá querida Jardineira!

obrigada pelo teu mimo!
mil beijos!
tem um dia muito feliz amiga!

sa.ra disse...

Olá querida Greentea!
ando a mil!
estive a escrever noite fora, por sim, porque precisava... mas, como te disse, ando a respirar por uma palhinha!

Haja ânimo!!!!!
tem um dia muito feliz querida!

sa.ra disse...

Liliana!

obrigada!!!!
adorei a tua laranja de gomos!
cada gomo é um gomo inteiro... não somos apenas partes, nem seres incompletos! somos inteiros e fazemos parte deste UM que é o Universo!

beijinhos!
temm um dia muito feliz querida!!!!

sa.ra disse...

Olá Jorge Esteves!

sublinho a tua conclusão!
"a Liberdade é qualquer coisa como o Movimento: não se define; demonstra-se!"

amei!
beijinhos amigo!
tem um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Olá md!

que bom ter aparecido!
concordo consigo:

"Ainda bem que existem cartas, tratados e constituições... É pena que ainda assim haja tanto desrespeito pelos outros seres, sejam eles humanos ou não"

a mim não importa se o mundo vai a cabar sem homens... mas qq existência não é desprovida de sentido! não importa o fim, importa o caminho!!!!
importa ser feliz e criar felicidade, quanto mais não seja para que a nossa passagem não seja em vão!

beijinhos!
um dia muito feliz para si!

sa.ra disse...

Teresa Durães!

obrigada pela tua intervanção!
pode ter havido quem não gostou!
eu adorei!

sublinho apenas uma coisa que acabou de me dizer uma amiga , a propósito do post que coloquei hoje... apesar da crueldade dos animais, eles não sentem CULPA, nem manipulam os outros com essa ferramenta de chantagem e humilhação... e não sentem porque não têm consciência de que estão a cometer um erro, porque de facto não estão a errar!

a nossa culpa deriva da nossa incerteza quanto à qualidade da nossa consciência e sobre qual o seu objectivo!

beijinhos!
um dia muito feliz para ti!

sa.ra disse...

Maria do Céu!
a nossa fé/esperança é nossa, de cada um!
concordo consigo!

há que resgatar essa confiança!

beijinhos!
um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Olá Tetracloro!

gostei muito que tivesses citado Nietzsche... ele disse isso, mas disse mais e apelou à emancipação do indivíduo e à sua elevação!!!!

estamos a caminho, amigo!
beijinhos!
tem um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Raquel,
muito obrigada pela tua intervenção!
muito obrigada!

beijinhos!
tem um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Velinhas que ardem até fim!

façamos bom proveito da nossa liberdade!

hehehehe!
beijinhos querida!
tem um dia muito feliz!

sa.ra disse...

José António!

não preciso dizer nada! basta-me dizer-lhe um grande obrigada!
beijinhos!
um dia muito feliz, também para a Isabel!

sa.ra disse...

Mitro!
muito obrigada pela visita!

a minha esperança não é de esperar, nem de expectariva é de confiança!
confiança em mim e no propósito da Vida!

ser imortal???!!!!
somos já!!!!
beijinhos e um dia muito feliz!
(faço-lho uma visita em breve, pode ser?)

sa.ra disse...

Lâmina d'agua,

a tua dádiva matou-me a sede mais recente!

obrigada!
beijinhos querida!
tem um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Wicca,

acreditamos então!

beijos e um dia muito feliz!

sa.ra disse...

Mem gimel!

meu caro amigo, quem dá o que pode, a mais não é obrigado!

fico sempre muito feliz com as suas visitas, mas fico igualmente feliz, quando o visito!

beijinhos!
um dia muito feliz para si!

Ohniar disse...

Liberdade ou anarquia ?

Nem anarquia na Liberdade,
Nem liberdade anárquica

Um compromisso com o ser Humano,
Humano mesmo,
Coisa que agora está em desuso.

A responsabilidade é essencial
Embora ninguém a aplique correctamente.
Dada a dessuetude intolerância
Que está em voga.
E o olhar só p'ró umbigo
Na moda da ilusão
Duma felicidade deturpada.

A meu ver,
E corremos o risco
De eu estar errado.
A questão trata-se
Do axioma d' Ética,
Num postulado de Princípios
Dentro duma premissa de valores
Ui,
Que complicado !

Nada disso
Resume-se à IGUALDADE
De direitos, de oportunidades,
De responsabilidades, de liberdades,
Igualdade no assumir erros,
E nas anarquias
Saber parar,
De agredir os outros,
Porque o fosso social
É tão gritante
Que assusta
E além das diferenças socias,
Temos o poder de compra das mesmas
Que nem se podem comparar,
Dum lado o esgoto,
Do outro o Whisquy com 1000 anos.

É, e depois ainda temos
Dois pesos e duas medidas
Para aplicar as ditas leis
Para os Whisq's os crimes
De colarinho branco
E outras leis a sério,
Para os cães d' esgoto

E não me venham com tretas
Uns podem ficar sem pagar
Uma galáxia de impostos
Os outros tem de pagar as
Três únicas formigas que tem.
E os julgamentos, a taxas de juro
Etc
O último exemplo
Senão nunca mais acabo
A bolsa paga impostos?
Não, pois é !

Amiga sara desculpa-me,
Mas eu quando se trata,
Destas questões fico alterado.

A desigualdade corrói-me a alma
E trespassa-me o espírito.
E a grande questão é
Quem aplica as leis ?
É quem tem o poder
De decidir,
De as anular
Quando der jeito
Na lógica do cifão.

Fui
Acho que escrevi já demais.