30 abril, 2007

o que me faz pensar


Porque é que Deus fez os Homens?
Porque deve ser muito chato jantar sozinho.

A nossa presença, admitamos, é "fútil". O universo, a terra, a vida existem e continuarão a existir quer estejamos cá, quer não (talvez até melhor sem nós).

Mas não haverá universo, nem terra, nem vida se não houver testemunhas, se não houver observadores, se não houver nem que seja uma única consciência-consciente daquilo que é.

Se todos os olhos se fechassem hoje, todo o universo mergulharia na escuridão.

Deve ser muito chato jantar sozinho?!

Sim, deve ser muito chato preparar um belíssimo banquete e depois saboreá-lo sozinho. Deve ser muito chato criar saborosos manjares e não ter a quem passar essa sabedoria. Deve ser chato sim.

Certamente Deus não fez o universo para nós. Mas com certeza fez-nos para que pudessemos testemunhar a Obra. Deu-nos a Consciência para pensá-la, para inquiri-la, para discuti-la, para recriá-la e, inclusive, para a negarmos ou destruirmos, se quisermos.

Deus sentou-nos à mesa e deixou-nos à vontade para gostar ou detestar.

Ontem, ao jantar, a propósito da refeição e do quanto o meu filho detesta peixe, eu dizia o que dizem todos os pais e que aos filhos pouco interessa: "Há meninos que não têm nada para comer..."

Então ele interpelou-me. "Mas se Deus é bom , então porque não faz com que todos tenham tudo?", perguntou.
Respondi-lhe que se Deus fizesse isso estaria a escolher por nós o que é bom e o que é mau (para nós). Que deus fez-nos livres para escolher que rumo queremos dar à vida, à de cada um e de todos nós.
O Observatório voltou a nomear o Soukha, enquanto blog que faz pensar.
Aproveito para dizer que é bom, que seria muito chato pensar sozinha!
Os blogs que me fazem pensar estão, como já disse, na lista de links, aqui ao lado.
Há mais com certeza. Muitos.
Deixo 5 links para alguns, recentes (para mim), com os quais também faço a minha refeição:







aviso à navegação: se me voltarem a nomear, faço como uma marca de detergente para a máquina da loiça e lanço o prémio "tudo em um"...

27 abril, 2007

É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe



Este post tem um título extenso. É uma frase da autoria de Epíteto, o filósofo grego. Escolhi este título para explicar este post.
Este blog nasceu à força. A primeira vez que escrevi estava corada de vergonha, de temor. Já passou mais de um ano. Tanto e tão pouco. Ao longo do tempo fiz amigos, troquei ideias e aprendi muito.

Entretanto, a Greentea distinguiu-me no blog dela a pretexto disto e disto


Tal implica que eu faça as minhas próprias nomeações.
Seja concurso ou não, aqueles que distingo são aqueles que contribuiram para a minha presença neste espaço... aqueles que directa ou indirectamente me instigaram a pensar o que escrevo e a escrever o que penso.
Talvez não seja esse o objectivo deste "concurso", mas esta é a minha escolha.

O último metro

Gato lunar

Fases da Lua Cheia

Cores da terra

Bettips

Vou quebrar mais uma vez a regra e distinguir mais um blog.
Este: Bailado das borboletas



Termino como comecei, com um filósofo grego
"Só é útil o conhecimento que nos torna melhores"
Sócrates

26 abril, 2007

desafio


foto retirada daqui
Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

Madre Teresa de Calcutá

10 abril, 2007

grandeza



Estamos todos dentro. Ninguém pode ser excluído. Ninguém está "fora".
O tamanho do umbigo é tanto maior quanto mais nos focalizamos nele.

Á distância, através de um olhar amplo que integra tudo e todos, somos apenas irmãos, semelhantes, parceiros nesta aventura. Para alguns é pouco...
Mas somos tanto maiores quanto mais podemos abraçar, acolher, aceitar e incluir.
A nossa grandeza começa quando reconhecemos que somos uma pequena parte do todo, que além de nos incluir a nós, inclui todos - tudo e todos! Apenas isso, tudo isso!

Einstein tentou desenvolver a famosa Teoria de Tudo. Deixou-nos a sua convicção. link

Basta alargar o perímetro de visão e compreender a existência para além do nosso próprio umbigo, da ilusão da diferença e das formas. Quando percebemos isto, o mundo passa a ser um grande espelho de nós próprios e nós dele - a demonstração do estado da nossa grandeza ou pequenez, e do caminho que temos que percorrer para diluir os obstáculos que barram a nossa visão. O mundo que compreendemos é o retorno do nosso campo de visão - do quanto alcançamos, e também do quanto ainda rejeitamos ou ainda não integrámos.

Quanto mundo incluiste dentro de ti?
De quanto mundo, sentes, fazes parte?

obrigada avusa

09 abril, 2007

02 abril, 2007

mestra em orientação


- Amiga, estou perdida, para que lado é o caminho de casa?
- Antes de mais, levanta a cabeça e olha para cima. Vês o sol?